O custo da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) que concentra os subsídios da área de energia bancados pela conta de luz, está avaliado em R$ 37,2 bilhões para 2024. O valor representa um crescimento nominal de 6,5% em relação ao orçamento de 2023 (R$ 34,9 bilhões) —que já era considerado muito elevado. Em dez anos, a CDE já praticamente dobrou de tamanho (em termos nominais).
“É um custo inacreditável, e vamos para a audiência discutir como reduzir essa conta e conter os aumentos”, afirma Luiz Eduardo Barata, presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia.
Do total para o próximo ano, R$ 30,9 bilhões serão bancados por consumidores de energia de todos os portes. Para a baixa tensão, que inclui os consumidores residenciais, a projeção é de uma alta de 1,26% para Norte e Nordeste, e de 1,25% para Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
O valor foi colocado para análise em audiência pública pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), e o setor terá de 16 de novembro de 2023 até 15 de janeiro de 2024 para discutir as cifras.
“A gente sabe que o custo para consumidor não vai ficar nisso porque já estão falando em subsídios para hidrogênio, eólicas offshore e mais uma leva de descontos para geração distribuída”.
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