(Foto:Fábio Vieira/Metrópoles)
“Adotaremos agora a meta contínua a partir de 2025”, informou o ministro Fernando Haddad à imprensa na quinta-feira (29), depois da reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). De acordo com ele, essa decisão sobre o regime de metas de inflação ocorre porque um novo mandato de presidente do Banco Central (BC) começa em 2025.
O governo vinha defendendo que a meta de inflação deixasse de seguir o ano-calendário (modelo atual, em que a verificação sobre o cumprimento ou não da meta é feita no fim de dezembro) e passasse a ser uma meta contínua (com um prazo móvel, desvinculado do ano-calendário).
Em vez do ano-calendário, será trabalhado com um horizonte mais longo, possivelmente de 24 meses. O Banco Central será responsável por definir esse horizonte.
Um decreto a ser assinado pelo presidente da República vai estabelecer como funciona a meta contínua e disciplinar os detalhes do novo regime.“O único país diferente no mundo é o Brasil. Eu já era crítico há muito tempo dessa metodologia e penso que chegou o momento de dar esse passo” comentou Haddad