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O Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia foi celebrado em uma sessão solene realizada pelo Congresso Nacional. O evento ocorreu no plenário do Senado Federal e foi proposto pelo deputado federal Bacelar (PV). Estiveram presentes o governador do Estado, Jerônimo Rodrigues, que ressaltou a importância de contar e reconhecer oficialmente a história por todo o país e incluí-la nos livros de Direito, História e Geografia.
Segundo Jerônimo Rodrigues, é necessário recontar a história do povo brasileiro e destacar personagens fundamentais que muitas vezes são esquecidos, como Maria Filipa e Joana Angélica. Essas figuras históricas não são mencionadas nos livros, na imprensa nacional ou na televisão.
O deputado Bacelar citou trechos do hino ao Dois de Julho e afirmou que a estrofe “Nunca mais o despotismo regerá nossas ações. Com tiranos não combinam brasileiros, brasileiros corações” resume o espírito de luta pela liberdade. Ele destacou a importância de refletir sobre o verdadeiro significado do marco histórico da Independência do Brasil na construção do país desejado. Bacelar enfatizou a necessidade de honrar o legado dos antepassados e lutar incansavelmente por um país mais justo, igualitário e próspero.
Durante a solenidade, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, cantou o hino do 2 de Julho com a orquestra sinfônica da Força Aérea Brasileira. Ela discursou sobre a importância da cultura baiana para o país e ressaltou que essa cultura é essencial para evitar erros do passado e garantir a democracia.
A Força Aérea Brasileira também apresentou as músicas Saudade da Bahia, Lamento Sertanejo e Toda Menina Baiana, cantadas por Taís Nader.
Os requerentes da sessão solene foram os senadores Jaques Wagner (PT) e Randolfe Rodrigues e as deputadas Alice Portugal (PCdoB), Lídice da Mata (PSB) e Rogéria Santos (PL).