(Foto:Divulgação/Câmara dos Deputados)
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) quer que a votação da reforma tributária, que está em discussão na Câmara dos Deputados, seja adiada.
De acordo com Tirso Meirelles, vice-presidente da Faesp, é essencial ter mais tempo para discutir as mudanças no sistema tributário, a fim de que a sociedade e os setores produtivos possam entender os impactos envolvidos.
Meirelles também ressalta a importância da reforma para o desenvolvimento econômico e a segurança jurídica do país, mas expressa preocupação em relação a possíveis consequências negativas, como o aumento de impostos e a destinação dos recursos arrecadados.
Na proposta de Aguinaldo Ribeiro, relator da PEC 45 na Câmara, acredita-se que a reforma não resultará em um aumento da carga tributária, e que eventuais aumentos em um setor serão compensados por reduções em outros.
Por outro lado, a entidade ainda acredita que existem pontos não esclarecidos e questões polêmicas, como a criação de um Conselho Federativo para administrar o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), substituindo o ICMS e o ISS.
A Faesp defende uma reforma tributária que simplifique e reduza os impostos sobre o consumo, além de diminuir os custos de produção. Entretanto, de acordo com a entidade, é necessário realizar debates e esclarecimentos para que haja uma distribuição justa dos recursos para estados e municípios, assim como a autonomia da União na gestão do imposto seletivo.