O ministro Rui Costa, da Casa Civil, teria atuado contra em relação à lei que institui punições para empresas que não pagam salários iguais para homens e mulheres que desempenham as mesmas funções.
Segundo o colunista Guilherme Amado, Rui Costa expressou sua opinião contrária à inclusão da palavra “obrigatoriedade” no texto normativo sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ministro argumentou que nenhum outro país do mundo teria uma legislação semelhante e sugeriu que a lei deveria apenas fazer uma recomendação às empresas sobre o pagamento de salários iguais.
É importante ressaltar que a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) já prevê a igualdade salarial sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. No entanto, Lula tinha a intenção de estabelecer punições para as empresas que não cumprissem essa igualdade, e o projeto de lei foi encaminhado ao Congresso Nacional em março. Em junho, o Senado Federal aprovou o texto normativo, que obteve a sanção de Lula em 3 de julho.
Apesar disso, é mencionado que Rui Costa não compareceu ao evento em que Lula sancionou a lei na Base Aérea de Brasília. Não são fornecidos detalhes adicionais sobre os motivos da ausência do ministro no evento.