Nesta quinta-feira (27), em Vitória, cidade do Espírito Santo, Junior Alves, também conhecido como “Amorim” e pai do adolescente suspeito de matar a cigana Hyara Flor no último dia 06, concedeu uma coletiva de imprensa e quebrou o silêncio ao falar sobre o caso.
Durante a entrevista coletiva, Junior Alves confirmou que sua esposa teve um relacionamento com o tio de Hyara, a vítima, mas ele enfatizou que essa situação não foi a motivação para o crime. Ele relatou que foi alvo de várias ameaças vindas do pai da cigana morta e chegou a temer por sua vida e a de seus filhos devido à grande repercussão do caso.
Em um momento crítico, quando a polícia chegou à sua residência, Junior Alves afirmou que estava com tanto medo que pediu para que eles se identificassem antes de abrir a porta. Quando os policiais mostraram seus distintivos da Polícia Federal, ele se sentiu aliviado e permitiu que entrassem, garantindo sua segurança e a de seus filhos.
O filho de Junior Alves, principal suspeito do crime, foi apreendido pela Polícia Federal na última quarta-feira (26), na cidade de Vila Velha, no Espírito Santo. Horas após a internação do adolescente, o pai decidiu falar sobre o caso através das redes sociais. Em um vídeo, ele revelou que acredita que o disparo que resultou na morte de Hyara Flor foi acidental e que teria sido feito por seu outro filho, um menino de apenas 9 anos, que é cunhado da cigana falecida.
O caso da morte da cigana Hyara Flor tem despertado grande interesse público e tem sido amplamente discutido nas redes sociais e na mídia. As investigações continuam, e as autoridades buscam esclarecer todos os detalhes desse trágico acontecimento.