No último dia (09), o jogador de futebol Deon, atacante do Bahia de Feira, faleceu durante um treino do time, após sofrer um infarto. Ele tinha apenas 36 anos. O caso do atleta não foi isolado: comumente associados aos mais velhos, os problemas cardíacos vêm aumentando entre jovens e adultos.
Apenas entre janeiro e junho deste ano, 63 pessoas com idade igual ou menor que 40 anos morreram por doenças isquêmicas do coração na Bahia. Dessas mortes, 84% aconteceram com pessoas entre 30 e 40 anos. De 2019 a 2022, foi registrado um aumento de 3,3% nos óbitos por infarto entre essa faixa etária: em todo o ano de 2019, foram 149 ocorrências. Já em 2022, o ano fechou com 154.
Um desses casos foi o do estudante Ian Caíque Nunes, que faleceu vítima de um infarto fulminante aos 19 anos, em setembro do ano passado. De acordo com seu irmão, Pedro Henrique, de 25 anos, o mais novo era saudável, praticava esportes e se alimentava bem. Entretanto, mesmo sentindo dores de cabeça e tonturas de tempos em tempos, ele raramente ia a médicos ou fazia exames de rotina. Leia mais no