A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, revelou, em entrevista ao Bahia Notícias, que havia uma descrença quanto à viabilidade das federações partidárias, procedimento adotado, pela primeira vez, nas eleições de 2022.
Diferentemente das alianças partidárias, que têm caráter temporário, na federação dois ou mais partidos se unem como se fossem um partido único e essa união tem a prerrogativa de durar até o fim do mandato dos candidatos eleitos nessa composição.
“A federação foi um desafio, poucos acreditavam que nós íamos conseguir avançar. E ela foi muito importante para 2022 porque ela foi o núcleo dos partidos que deram condições para gente fazer uma aliança mais ampla. E nós queremos reproduzir isso nas eleições municipais”, explicou. Nesta sexta-feira, Gleisi Hoffmann se reuniu com os presidentes dos partidos que compõem a Federação Brasil da Esperança (PT, PCdoB, PV), em Salvador.
De acordo com a dirigente, no dia 11 de setembro o PT irá realizar uma reunião na direção nacional da federação, com o objetivo de fazer alguns ajustes no estatuto de forma a adequar o documento para a disputa municipal, estadual e nacional.
“Agora, a gente irá fazer essas adequações. Então, a partir do dia 11 nós já vamos fazer uma orientação a todo o partido e a todos os partidos da federação, em âmbito nacional, para gente começar a constituir as comissões provisórias municipais”, adiantou.
Nacionalmente, o PT faz parte da federação com PSOL e Rede e tem alianças com outros partidos, como o PSB e PDT.