O advogado dos dois suspeitos de agredir o torcedor do Vitória no bairro da Graça, em Salvador, foi flagrado em uma briga dentro da Arena Fonte Nova há cerca de um mês. A confusão na Graça e dentro do estádio de futebol foram gravadas por câmeras de segurança. Ninguém foi preso até esta terça-feira (24).
De acordo com o advogado Otto Lopes, ele e a família foram vítimas da briga que ocorreu no estádio de futebol em setembro. Ele contou que já entrou com uma ação na Justiça contra a outra pessoa envolvida na confusão.
Segundo o advogado, a versão dos suspeitos é de que duas brigas anteriores teriam motivado as agressões de sábado.
A primeira, ocorreu na partida entre Bahia e Santos, em 18 de setembro, enquanto a segunda teria sido no jogo entre Bahia e Inter, em 18 de outubro. Ambas as brigas teriam acontecido em uma lanchonete na Graça.
“Eles alegam que estavam, há dois jogos, em uma lanchonete da Graça quando foram agredidos por torcedores organizados. Eles estiveram neste terceiro jogo, viram o torcedor passar e acharam que ele integrava esse grupo que os agrediu”.
O advogado ainda contou que nem os suspeitos, nem a vítima, são cadastrados nas respectivas torcidas organizadas dos times. Além disso, ele disse que os suspeitos não conseguiram confirmar que a vítima fazia parte do grupo envolvido nas confusões.
Os dois homens suspeitos da agressão prestaram depoimento na delegacia nesta terça-feira e foram liberados, pois estavam fora do período de flagrante. Além deles, uma terceira pessoa, que se apresentou como motorista por aplicativo, deu depoimento no local. Ele teria levado os suspeitos até a vítima, mas disse não saber o motivo da corrida.
G1