Na manhã de hoje (21), a Polícia Civil e o Departamento de Polícia Técnica (DPT), se dirigiram para reconhecimento de um cadáver que foi encontrado há cerca de quinze dias, no Japú, Distrito de Ilhéus. A Polícia Civil, agora a tarde revelou tratar-se das ossadas de Vera Lúcia Vaz Vieira, a servidora que estava desparecida há cerca de um mês. O reconhecimento foi realizado pelos implantes dentários da idosa.
Conforme informações da Polícia, durante as investigações, sequestradores avisaram que a polícia encontraria, cartões, talões de cheques, documentos e diversos bilhetes em estradas vicinais. Os bilhetes estavam com à Polícia e além de bem escritos, alguns diziam que Vera estava bem e com eles, mas queriam um resgate de hum milhão e que estavam passando pela fazenda dela na região de Canavieiras, isto em último contato dia 28 de junnho.
Vera estava desaparecida desde o dia 19 de junho. Foi vista pela última vez na porta de casa, quando chegou da padaria com sua irmã com quem saiu para caminhar. Segundo relato da irmã, à tarde ninguém conseguiu mais contato com Vera, já gerando preocupação.
A perícia realizada no apartamento, após sumiço detectou no apartamento que havia marcas semelhantes a sangue, mechas de cabelos e dois copos contendo restos de café. Sem contar que as informações do perito, analisou que havia duas pessoas no escritório, já que o notebook estava ligado. O imóvel não tinha sinais de arrombamento, levando a acreditar que alguém entrou com autorização da própria Lúcia. Impressões digitais foram colhidas no local e a polícia prosseguiu com as investigações e já suspeitava de que poderia ter sido a idosa vítima de sequestro.
As informações foram confirmadas pelo delegado regional Evy Paternostro e pelo coordenador do Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Itabuna, Marcos Antônio Lima, no final da tarde desta sexta-feira (21), em entrevista coletiva.
As investigações pela Polícia continuam para se encontrar o culpado do crime.