Nesta segunda-feira(24), a Polícia Federal e o Ministério Público, realizaram a Operação Élpis, primeira fase. A PF dá início a nova investigação no caso Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, incluindo à tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves, no centro da capital Fluminense, em 2018.
O principal alvo da operação é Maxwell Simões Correa, bombeiro, apontado como cúmplice do sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa, acusado de duplo homicídio, o referido sargento já foi preso em 2020 na operação Submersos II. E em fevereiro de 2021, Maxwell foi condenado a quatro anos de prisão por obstrução de justiça no caso em que ele utilizou o próprio carro para esconder as armas que estavam no apartamento de Ronnie Lessa. Porém o sargento cumpria pena em regime aberto e prestação de serviços à comunidade.
O Tribunal de Justiça deu aval ao recurso do Ministério Público solicitando aumento da pena de Maxwell para seis anos e com regime fechado.
Segundo a PF houve à prisão preventiva do bombeiro.
O Ministro da Justiça e Segurança Público, Flávio Dino, em coletiva na manhã de hoje(24), fala sobre o envolvimento de Simões no crime de Marielle e Anderson. Em entrevista à Rede Globo, sem dar detalhes sobre à confissão, o ministro informou que em delação premiada, Élcio um dos envolvidos confessou que dirigiu o carro Cobalt prata usado no assassinato e que que Ronnie Lessa teria atirado contra os dois usando uma submetralhadora. Na coletiva da manhã Flávio falou que Maxsuell também está envolvido no planejamento do crime.
Flávio Dino revela que esta operação trará mais desdobramentos.
“Há um avanço, uma mudança de patamar na investigação. Naturalmente, há aspectos que estão em investigação sobre segredo de justiça. Nas próximas semanas, provavelmente haverá novas operações derivadas desse conjunto de provas colhidas hoje”, diz Flávio e ainda relata que sem dúvidas não tem como se discutir da participação de mais pessoas envolvidas.