O empresário Fernando Alves Souza Coelho, de 39 anos, que morreu baleado após fugir de uma blitz, na noite de sábado (12) em Feira de Santana (lembrar), a cerca de 100 km de Salvador, foi preso em 2018 suspeito de ameaçar vazar nudes (fotos íntimas) de uma cliente. Ele foi liberado da delegacia após audiência de custódia.
Na época, a Polícia Civil disse que Lengocell, como era conhecido na região, teve acesso às fotos depois que a vítima trocou de celular na loja dele. Antes de deixar o aparelho no estabelecimento, a mulher, que na época tinha 30 anos, esqueceu de apagar as imagens e algumas conversas, que foram encontradas pelo suspeito.
O suspeito entrou em contato com a vítima por meio do WhatsApp, falou sobre as fotos e passou a ameaçar divulgar as imagens nas redes sociais, caso a mulher não fizesse sexo com ele.
De acordo com a polícia, a vítima chegou a registrar uma ocorrência na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Feira de Santana e uma audiência com o suspeito foi marcada, mas ele não parou com a chantagem. Logo, a vítima resolveu ceder ao encontro para prender o suspeito.
Ao chegar no motel, a vítima acionou a Polícia Militar. O homem foi capturado em flagrante e levado para a Deam, onde foi autuado por violação sexual mediante ameaça.
O empresário foi solto após passar por audiência de custódia. Na época, o advogado do suspeito, Rosimário Carvalho, disse que o cliente não precisou pagar fiança para deixar a cadeia, mas teria que cumprir restrições impostas pela Justiça, como manter distância da vítima (distância de no mínimo 200 metros) e não poder manter qualquer tipo de contato com ela.
Ele também foi obrigado a comparecer em juízo quando convocado e não poderia se ausentar da cidade de Feira de Santana sem autorização por mais de oito dias. O empresário ainda teria de ficar em recolhimemto domiciliar entre 20h e 6h. (G1)