O governo do Rio de Janeiro divulgou, através do Diário Oficial, na última semana, que o acarajé se tornaria patrimônio histórico e cultural do estado. Conhecido por ser uma comida típica associada a Bahia, a decisão teve repercussão nas redes sociais, onde baianos questionaram o motivo pelo qual o bolinho de feijão se tornaria “carioca”.
O professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e doutor em antropologia, Vilson Caetano, afirma que o acarajé não é nem baiano, nem carioca: é africano. A comida típica chegou ao Brasil através dos africanos escravizados e se consolidou no estado mais negro do Brasil, a Bahia.
O professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e doutor em antropologia, Vilson Caetano, afirma que o acarajé não é nem baiano, nem carioca: é africano. A comida típica chegou ao Brasil através dos africanos escravizados e se consolidou no estado mais negro do Brasil, a Bahia.