“Minha irmã, Larissa Conceição de Jesus, 26 anos, deu entrada pela primeira vez aqui, no Hospital Materno-Infantil na quinta-feira (18), pois estava com muita dor. Ela tinha sido atendida no mesmo dia pela manhã, pelo médico Fábio Bittencourt, no Hospital São José. O mesmo relatou que ela estava com o feto morto, e que iria precisar fazer o procedimento (curetagem), porém ele não conseguiu fazer e disse pra ela que teria que ir para casa, porque o útero não tinha dilatado e pediu para meu cunhado ir à farmácia e comprar dois Cytotec. Só que o ele não prescreveu! E disse que iria atendê-la no outro dia. Como meu cunhado não conseguiu comprar o Cytotec ele voltou ao hospital, e lá foi informado que médico Paulo Bittencourt que só iria atender na terça-feira. Decidimos então trazê-la para o Hospital Materno (antigo Regional), e aqui ela passou pela triagem e foi atendida pela médica Luzia. que disse que o embrião ainda estava ,que minha irmã não corria risco, medicou minha irmã e mandou ela ir pra casa, para que ela retornasse na quinta-feira, só que minha irmã começou a sentir dores intensas. Ontem (sexta-feira) tivemos que voltar pela manhã, fizemos a ficha às 10h, e ela foi para triagem gritando de dor, esperamos por alguns minutos e o médico foi atendê-la. Ele passou o medicamento na veia juntamente com o soro e disse que daqui alguns minutos iria reavaliá-la, esperamos uma hora de relógio e nada! Fui até a enfermeira para saber que horas ele iria ao quarto, e ela informou que não iria demorar, e nisso deu 12:00h,13:00h,14:00h, quando foi às 14:30, eu voltei a falar com enfermeira e ela disse que ele iria já, já ao quarto. Deu 15:00h e nada! Até que às 15h30, eu tive que fazer barraco, informando que iria tirá-la daqui porque ela já estava fraca e dizendo que não estava aguentando mais. Aí ficaram com receio e o médico veio fazer o toque e informou que iria aplicar o Cytotec nela para dilatar é que voltava. Ele não voltou e ela passou a noite toda com dor. Agora pela manhã fomos falar com a enfermeira e ela simplesmente foi grosseira com minha irmã, distratando dizendo que minha irmã tinha que esperar, sendo que ela nunca teve parto normal, e quando minha mãe questionou, ela se chateou e disse que agora iria pirraçar. Estão tratando a minha irmã como se ela estivesse induzido o aborto, e não foi! O aborto está sendo espontâneo. A minha irmã está agonizando e corre risco de morrer aqui, no Hospital Materno-Infantil. Peço ajuda pelo amor de Deus!” (Fábio Roberto)
Hospital ilheense recusa parto de grávida com bebê morto
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