A vereadora, que foi conduzida e reconduzida ao cargo de Presidente pelas mãos do Prefeito, tem sofrido derrotas sucessivas no TJBA. Nas palavras da representante do Ministério Público, em seu pedido de prorrogação: “A continuidade da acionada no cargo de gestão da Casa Legislativa Municipal certamente agravaria o estado de ilicitude e de lesão ao patrimônio público. As diversas ilegalidades apontadas em linhas anteriores, somadas aos demais procedimentos investigatórios em curso, revelam o risco concreto e iminente de reiteração das condutas ilícitas, com a real possibilidade de dano irreparável ao erário”.
Com o avanço das investigações, identificou-se a suposta prática dos crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e fraude em procedimento de dispensa de licitação. Condutas que se somam as denunciadas anteriormente, como: fragmentação indevida do objeto contratado, superfaturamento, enriquecimento ilícito e lesão ao erário.
A decisão tensiona ainda mais o grupo político do Prefeito, que já não possui maioria na Câmara e vê o vereador de oposição, Everaldo Santana (Avante), permanecer no comandando da Casa Legislativa em um momento tão crítico para o Executivo.
