O ex-prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro comunicou que não será mais candidato a prefeito do município nas eleições deste ano. Ele emitiu uma carta justificando a decisão. Veja:
CARTA AOS ILHEENSES
O ex-prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro comunicou que não será mais candidato a prefeito do município nas eleições deste ano. Ele emitiu uma carta justificando a decisão. Veja:Ilheenses, companheiros(as) de caminhadas ao longo de mais de quatro décadas, amigas e amigos.Informo que não serei candidato a prefeito de Ilhéus.Nesse período de pré-campanha, trabalhei muito para formar uma chapa nas eleições deste ano que unisse EXPERIÊNCIA e JUVENTUDE em prol do futuro de nosso município. Não foi possível.Refleti bastante, nos últimos dias, sobre a decisão que tomaria. Ouvi as principais lideranças políticas dos partidos aliados que me apoiam, analisei a atual conjuntura política, ouvi minha família e tomei, certamente, a decisão mais adequada para o presente cenário de Ilhéus. O tempo e os prazos da legislação eleitoral exigem decisões rápidas. As convenções se aproximam e é preciso organizar as campanhas majoritárias e proporcionais.Os Partidos do governo tendem a se unir no município, por força da política estadual. Não interessa ao governo um enfrentamento, aqui em Ilhéus, entre o PT de Wagner, Jerônimo e Rui e o PSD de Otto Alencar, afinal isso pode repercutir nas eleições de 2026.No campo da oposição, a necessidade de juntar as nossas forças foi debatida e defendida pelos partidos da “Frente Ampla”, formada por expressivas lideranças políticas, constituída no ano passado, logo após as últimas eleições. Afirmei que seria, e sou, um defensor permanente da unidade.Em nome da lealdade aos compromissos assumidos, retiro a minha pré-candidatura a prefeito de Ilhéus.A direção do Progressistas municipal solicitou uma reunião com a Frente Ampla, para comunicar oficialmente essa decisão e construir a melhor estratégia para as eleições que se aproximam.Confesso que sonhei poder contribuir com a minha experiência na organização da cidade para o seu aniversário de 500 anos.Nesses mais de oito meses de caminhada por todo o nosso município, me deram muita alegria visitar tantas pessoas queridas, que me receberam com imenso carinho, em especial nos distritos, bairros mais afastados do centro e nos morros de Ilhéus. Sou muito grato a essa parcela tão significativa da população, que sofre a falta dos serviços públicos essenciais, mas continua na esperança de dias melhores. A insegurança pública é visível. Em alguns locais, prospera a lei do mais forte. Não há um só policial nos dez distritos do interior, que reúnem mais de 15 mil ilheenses.Ao longo dos meus mandatos como prefeito, testemunhei momentos de apogeu e imensas dificuldades após a crise do cacau. Na década de 80, realizei um governo que teve o apoio da imensa maioria do nosso povo, com o maior investimento já realizado na melhoria da infraestrutura do município, em uma época que circulava riqueza e a prefeitura tinha recursos para investir. A partir de 1997, a realidade era outra, menos recursos para investimentos e a cidade apresentava bem mais problemas por conta do aumento da população mais necessitada. Mesmo assim, trabalhamos e conseguimos avanços significativos em diversas áreas.O meu último mandato, encerrado em 2016, foi o mais difícil e exigiu muita responsabilidade no cuidado com as contas públicas do município, para garantir o cumprimento da Lei.Trabalhamos muito para conseguir obras estruturantes para a cidade, a exemplo da bela ponte estaiada que liga o Centro ao Pontal e à Zona Sul, o Hospital Costa do Cacau, os projetos habitacionais e outras ações importantes para o desenvolvimento econômico e social de Ilhéus.Mas, sem as medidas de controle dos gastos públicos não teríamos chegado ao final do governo com as contas organizadas e os salários dos servidores pagos rigorosamente em dia.A reforma do Código Tributário foi essencial para recuperar a capacidade do município em honrar com seus compromissos. As possíveis distorções já deveriam ter sido resolvidas. Gosto de lembrar que os mais pobres da população foram isentos de qualquer pagamento.Em todos os mandatos, dediquei uma atenção especial à preservação do patrimônio histórico e cultural do nosso município. Quem ama, cuida!Fui firme na defesa dos interesses de Ilhéus, sempre que se fez necessário. A luta contra a divisão territorial na década de 80, a presença nos movimentos municipalistas, através da Amurc e outras entidades estaduais e nacionais, a atração de equipamentos e investimentos públicos e privados, permearam as ações dos nossos mandatos.Agradeço a contribuição e apoio das direções estaduais do meu partido, nas pessoas dos dirigentes deputado federal Mario Júnior e Cacá Leão e dos líderes do União Brasil, ex-prefeito de Salvador e dirigente nacional ACM Neto e o atual prefeito Bruno Reis. Sou grato a todos que participaram dessa caminhada.Continuarei na Secretaria Geral do Progressistas da Bahia, participando ativamente da vida partidária e política de Ilhéus, cidade que me acolheu ainda bem jovem e me honrou com quatro mandatos de prefeito, além de outras responsabilidades na esfera estadual e federal.Enquanto tiver vida e saúde, estarei trabalhando por ILHÉUS.
Ilheenses, companheiros(as) de caminhadas ao longo de mais de quatro décadas, amigas e amigos.
Informo que não serei candidato a prefeito de Ilhéus.
Nesse período de pré-campanha, trabalhei muito para formar uma chapa nas eleições deste ano que unisse EXPERIÊNCIA e JUVENTUDE em prol do futuro de nosso município. Não foi possível.
Refleti bastante, nos últimos dias, sobre a decisão que tomaria. Ouvi as principais lideranças políticas dos partidos aliados que me apoiam, analisei a atual conjuntura política, ouvi minha família e tomei, certamente, a decisão mais adequada para o presente cenário de Ilhéus. O tempo e os prazos da legislação eleitoral exigem decisões rápidas. As convenções se aproximam e é preciso organizar as campanhas majoritárias e proporcionais.
Os Partidos do governo tendem a se unir no município, por força da política estadual. Não interessa ao governo um enfrentamento, aqui em Ilhéus, entre o PT de Wagner, Jerônimo e Rui e o PSD de Otto Alencar, afinal isso pode repercutir nas eleições de 2026.
No campo da oposição, a necessidade de juntar as nossas forças foi debatida e defendida pelos partidos da “Frente Ampla”, formada por expressivas lideranças políticas, constituída no ano passado, logo após as últimas eleições. Afirmei que seria, e sou, um defensor permanente da unidade.
Em nome da lealdade aos compromissos assumidos, retiro a minha pré-candidatura a prefeito de Ilhéus.
A direção do Progressistas municipal solicitou uma reunião com a Frente Ampla, para comunicar oficialmente essa decisão e construir a melhor estratégia para as eleições que se aproximam.
Confesso que sonhei poder contribuir com a minha experiência na organização da cidade para o seu aniversário de 500 anos.
Nesses mais de oito meses de caminhada por todo o nosso município, me deram muita alegria visitar tantas pessoas queridas, que me receberam com imenso carinho, em especial nos distritos, bairros mais afastados do centro e nos morros de Ilhéus. Sou muito grato a essa parcela tão significativa da população, que sofre a falta dos serviços públicos essenciais, mas continua na esperança de dias melhores. A insegurança pública é visível. Em alguns locais, prospera a lei do mais forte. Não há um só policial nos dez distritos do interior, que reúnem mais de 15 mil ilheenses.
Ao longo dos meus mandatos como prefeito, testemunhei momentos de apogeu e imensas dificuldades após a crise do cacau. Na década de 80, realizei um governo que teve o apoio da imensa maioria do nosso povo, com o maior investimento já realizado na melhoria da infraestrutura do município, em uma época que circulava riqueza e a prefeitura tinha recursos para investir. A partir de 1997, a realidade era outra, menos recursos para investimentos e a cidade apresentava bem mais problemas por conta do aumento da população mais necessitada. Mesmo assim, trabalhamos e conseguimos avanços significativos em diversas áreas.
O meu último mandato, encerrado em 2016, foi o mais difícil e exigiu muita responsabilidade no cuidado com as contas públicas do município, para garantir o cumprimento da Lei.
Trabalhamos muito para conseguir obras estruturantes para a cidade, a exemplo da bela ponte estaiada que liga o Centro ao Pontal e à Zona Sul, o Hospital Costa do Cacau, os projetos habitacionais e outras ações importantes para o desenvolvimento econômico e social de Ilhéus.
Mas, sem as medidas de controle dos gastos públicos não teríamos chegado ao final do governo com as contas organizadas e os salários dos servidores pagos rigorosamente em dia.
A reforma do Código Tributário foi essencial para recuperar a capacidade do município em honrar com seus compromissos. As possíveis distorções já deveriam ter sido resolvidas. Gosto de lembrar que os mais pobres da população foram isentos de qualquer pagamento.
Em todos os mandatos, dediquei uma atenção especial à preservação do patrimônio histórico e cultural do nosso município. Quem ama, cuida!
Fui firme na defesa dos interesses de Ilhéus, sempre que se fez necessário. A luta contra a divisão territorial na década de 80, a presença nos movimentos municipalistas, através da Amurc e outras entidades estaduais e nacionais, a atração de equipamentos e investimentos públicos e privados, permearam as ações dos nossos mandatos.
Agradeço a contribuição e apoio das direções estaduais do meu partido, nas pessoas dos dirigentes deputado federal Mario Júnior e Cacá Leão e dos líderes do União Brasil, ex-prefeito de Salvador e dirigente nacional ACM Neto e o atual prefeito Bruno Reis. Sou grato a todos que participaram dessa caminhada.
Continuarei na Secretaria Geral do Progressistas da Bahia, participando ativamente da vida partidária e política de Ilhéus, cidade que me acolheu ainda bem jovem e me honrou com quatro mandatos de prefeito, além de outras responsabilidades na esfera estadual e federal.
Enquanto tiver vida e saúde, estarei trabalhando por ILHÉUS.