Tom Ribeiro, que apresenta o Balanço Geral, programa da TV Cabrália, se ofereceu para ser vice do prefeito Augusto Castro (PSD), que pretende ficar por mais quatro anos como gestor de Itabuna, via instituto da reeleição.
O partido de Tom, o Republicanos, tomou gosto pelo governo municipal. Além de comandar o Hospital de Base, quer compor a majoritária que pode levar o alcaide a quebrar o tabu do segundo mandato consecutivo.
“Meu nome está à disposição e quero dar minha contribuição para o desenvolvimento da cidade e a melhoria das condições de vida da população”, declarou o empolgado Tom Ribeiro, que passa a ser mais um que pretende ser vice do chefe do Executivo.
E quem seriam os outros partidos com possibilidade de concorrer com o Republicanos na indicação do vice de Augusto Castro ? Vale lembrar que não basta só a legenda. É preciso que ela tenha um nome que possa ajudar eleitoralmente quem vai encabeçar a majoritária.
Se a federação Brasil da Esperança, composta pelo PT/PCdoB/PV, não tiver candidatura própria na disputa sucessória, como acredita o grupo de Augusto, o PT é quem vai indicar o companheiro do chefe do Executivo na chapa da reeleição. Ficará com o deputado estadual Rosemberg Pinto, líder do governador Jerônimo Rodrigues na Assembleia Legislativa, a prerrogativa da indicação.
O PCdoB tem interesse pela vice. A chance dos comunistas é muito pequena. De 0 a 10, diria que 2. O PV está literalmente descartado, assim como o PSDB, Avante e outras siglas que participam do governo.
E o PP ? Perguntaria o caro e atento leitor. O partido tem Neto Badaró como pré-candidato. Na sabatina do “Senado” do Café Pomar, ao ser questionado se iria até o fim, Badaró deixou nas entrelinhas que, caso sua candidatura não avance, a possibilidade de ser vice de Augusto ou de outro candidato não estaria descartada. O prefeiturável do PP se saiu muito bem respondendo os questionamentos dos “senadores” e das “senadoras”.
Convidar fulano, sicrano e beltrano para ser vice não significa que é um desejo do prefeiturável, que faz o convite e fica torcendo para que o convidado não aceite. Este, por sua vez, fica alegre da vida por ter sido lembrado pelo pré-candidato.
Para que os maldosos e as mariquinhas não entrem em cena, digo logo aos fofoqueiros de plantão que não me refiro a Tom Ribeiro, que é um bom vice e tem ao seu lado o Republicanos, detentor de um bom tempo no “palanque eletrônico” e um invejável fundo eleitoral.
Ao postulante ao cargo de prefeito fica o conselho para ter cuidado na escolha do vice, sob pena de ter um futuro adversário, que de olho na sua cadeira, 24 horas por dia, passa a ser uma espécie de “amigo da onça”, conhecido por não dá ponto sem nó.
Concluo dizendo que a corrida para ser vice de um determinado prefeiturável é um sinal de que o pré-candidato não está politicamente morto.