O empresário Thiago Brennand, 43, foi condenado a dez anos e seis meses de prisão pelo crime de estupro. Em sentença, o juiz Israel Salu também condenou o empresário a indenizar a vítimas pelos danos morais sofridos em R$ 50 mil.
O empresário está preso preventivamente no CDP (Centro de Detenção Provisória) 1 de Pinheiros, em São Paulo, desde o final de abril, quando foi extraditado dos Emirados Árabes.
Na terça-feira (10), a Secretaria de Administração Penitenciária disse que ele seguia no “seguro”, como é conhecida a medida que separa presos que correm risco dos demais.
“Todo custodiado pode solicitar medida protetiva de seguro pessoal, onde fica isolado em uma cela padrão sem prazo para permanecer no local”, informou a pasta, que reiterou que ele mantém uma rotina igual a dos demais custodiados na unidade.
No total, ele foi julgado em três processos. Nos outros dois, um que se tratava de ameaça e outro de injúria, houve um acordo entre as partes –ambos também ocorreram pela 2ª Vara de Porto Feliz.
Brennand ainda responde a outros casos de agressão e crimes sexuais.
Ele viajou em setembro do ano passado aos Emirados Árabes, horas antes de ser denunciado pelo Ministério Público sob a suspeita de ter agredido uma modelo em uma academia da capital.
Desde que o caso da academia tomou repercussão, ao menos outras dez mulheres denunciaram o empresário. Pelas redes sociais, Brennand sempre negou os crimes sexuais.
Poucas semanas antes da extradição, ele gravou um vídeo em que dizia que seria preso injustamente. “Obviamente não estuprei ninguém. Nesse país muita gente tem sede de vingança”, afirmou ele.